sexta-feira, 8 de setembro de 2017

(Show) The Get Up Kids, Hateen, Horace Green (02/09/2017)



Fazia tempo que não escrevia aqui heim? Faculdade, trabalho e mil outras coisas não me permitiram escrever, mas venho deixar uma resenha sem saber quando voltarei a postar.
No último sábado, dia 2 de Setembro de 2017 rolou um show em São Paulo que eu preciso escrever sobre ele. No show reuniram-se 3 bandas que eu gosto, Horace Green, Hateen e The Get Up Kids, vamos falar sobre isso.




Horace Green: 




Conheci o Horace Green à algum tempo, adoro o EP madeira e o disco Jazz depois da meia-noite. O show dos caras foi animal, hardcore melódico de qualidade, mandaram muitos sons do álbum deles, e uma música que eu gosto muito do EP, o som “Ponta Porã” que eu entendo como sendo uma música que fala de bandas que influenciaram os caras a começar e a continuar a tocar.





Hateen:

O Hateen já é uma banda conhecida no cenário nacional, afinal que não se lembra de quando “Danger Drive” passou na MTV? Os caras subiram no palco e só mandaram música em inglês, ouvi dizer que isso é raro, digo que ouvi dizer pois acredite você essa foi a primeira vez que vi o Hateen ao vivo. Eu havia comentado com meu irmão que queria muito que eles tocassem muitos sons do disco Dear Life... e por sorte tocaram. Mandaram “Danger Drive”, “My Birthday” e “Mr. Oldman” e minha predileta “404 Not Found” além disso tudo, que para mim já valia o show, mandaram um cover de Sunny Day Real State que fez todo emo velho presente cantar em coro.

The Get Up Kids: 

Eu não sei nem como começar… Era 2000 e tantos quando meu irmão chegou com esse CD dessa banda chamada The Get Up Kids, nome estranho, banda diferente. Na época eu estava acostumado a ouvir Calibre 12, DZK, Gritando HC, não entendi o som direito. Anos se passaram e comecei a ouvir e desenvolvi um gosto tremendo pelo segundo disco dos caras “Something to Write home about” e por sorte eles arrebentaram de tocar músicas desse disco.

Os caras tem 20 e tantos anos de caminhada, já estão tiozões, bem diferente das imagens que eu vi da banda em fitas piratas compradas na galeria do rock. Subiram no palco sem frescura, e mandaram som atrás de som. Ao todo foram 22 músicas. O público que espera por eles a mais de 10 anos cantou do começo ao fim. VI marmanjo parecer adolescente, pulando uns sobre os outros cantando todas aquelas músicas que escutamos desde a adolescência. Que show foda, não tinha uma que não sabia um trecho, um refrão.

Abriram com “Holiday” emendaram em “I’m a Loner Dottie, a Rebel” e “Stay Gold, Ponyboy” e ainda outras tantas como “Woodson”, “Valentine”, “Forgive and forget”, “Action and Action”, “Red Letter day”, “Don’t hate me”, “Walking on a Wire”, os covers “Close to me” to The Cure, e “Beer for Breakfast” do The Replacements. No fim do primeiro bis os caras mandaram a música que eu mais gosto da banda “Ten Minutes” foi impossível ficar no chão, eu precisava gritar essa letra com todas as minhas forças. Ainda rolou mais um bis com com dois sons e finalizando com “Shorty”. 


Caralho, que show! Se você não conhece essa banda você perdeu a chance de vê-los e de pirar com esses sons, se você conhece e não foi só posso dizer que lamento, pois você vai se arrepender amargamente toda vez que seu iPod estiver no Shuffle e cair em um som do Get Up Kids.



PS: O jovem Mateus Pagalidis desapareceu após o show e foi encontrado na terça-feira e já não está entre nós, apesar de não conhece-lo imagino que era apenas mais um como nós, que queria curtir o show de uma banda que gostava, deixo aqui meus sentimentos à familia e que ele descanse em paz.


Fotos e texto: Wallace Nunes
Vídeo: Alexandre Kitamura.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

(Profile) Hopesfall

Eis que chegamos em 2017 com boas noticias, os caras do Hopesfall anunciaram um disco novo para esse ano, mas pera ai, quem é Hopesfall?




Nos idos dos anos 2000 quando minha principal fonte de música era uma internet discada e um programa chamado "imesh" meu irmão selecionava vídeos de bandas aleatórias e ouvíamos para ver se era bom ou não, depois desse pente fino escolhíamos o que gostávamos e baixávamos a discografia. Foi assim que conheci muitas bandas e uma delas foi o Hopesfall.


(vídeo que eu assisti em 2000 e guaraná com rolha....)

A banda é da Carolina do Norte e iniciou as atividades em 1998 e nesse mesmo ano gravaram o primeiro disco "The Frailty of Words" que só foi lançado em 1999 por um selo cristão "DTS Records". O disco conta com 10 canções e eu particularmente não sou muito fã, nunca consegui parar para ouvir direito e na verdade nunca tive vontade, mas meu irmão por exemplo adora esse álbum.

Com quase a mesma formação lançaram em 2001 o EP "No Wings to Speak of", por outro selo, já que sairam da pegada "cristã", e para mim é o momento que a banda fica de fato muito boa. O EP conta com 4 faixas e uma é melhor que a outra, "Open Hands to the wind" é demais, começa bem pesada, vocais guturais, do nada uma reviravolta e o som fica angelical, dedilhado, olha eu acho que vai ficar até exagerado, mas meu fanatismo por esse EP é tanto que vou cansar o leitor de tanto exaltar. Seguimos com "April left with silence" primeira música que eu ouvi, e ela foi boa o suficiente para me fazer querer mais, então espere algo muito bom. Em seguida temos "The end of an era" e seguindo o padrão de qualidade do EP o som é perfeito é serio nem vou falar de "The far pavillions" escute esse EP e você entenderá.

Em 2002 a assinaram com a "Trustkill Records" para o lançamento do disco "The Satellite Years". Antes de lançar o álbum a gravadora relançou o EP "No wings to speak of" no mesmo ano. Agora com um novo vocalista, Doug Venable sai para dar lugar a Jay Forrest. O disco foi gravado em Abril e lançado em Outubro, mantendo a pegada da arte do "No Wings to Speak of" o design parece ter vindo de outro planeta, como se a banda fosse espacial, e de fato esse aspecto gráfico traduz o que o som inspira, por vezes ao ouvir Hopesfall eu me sinto em outra galáxia, ou viajando por entre o cosmos e os planetas.


(fala sério, olha essas capas....)


"Satellite Years" é um discão, com 10 músicas, dentre elas duas instrumentais, a sonzeira é completa, na boa eu não consigo ouvi-lo separadamente, para mim é uma obra completa, tem que ouvir da primeira até a ultima sem interrupções. Esse disco tem uma gravação/produção melhor que os outros então eu sinto que seja o ápice da banda, o ponto mais alto entre peso, arte, instrumental e tudo o mais, foi o que fez se consagrarem dentro e fora dos Estados Unidos.

(Esse link é um vídeo feito pela própria banda, ele está na conta pessoal de Adam Morgan, o baterista)

Com a turnê do disco a banda tocou em diversos festivais e nessa lista temos o Hellfest 2003. A apresentação foi registrada para o DVD do festival que contou com a canção "The bending" e com uma perfomance sem precedentes causou curiosidade em muitas pessoas tornando a banda cada vez maior e mais incrível.´





(videoclipe feito com pedaços da apresentação da banda no Hellfest 2003, esse DVD fez muito sucesso o video na integra está nesse link)

Em 2004 lançam então seu terceiro álbum "A-type". Novamente pela gravadora "Trustkill Records" esse disco vem com a arte tão incrível quanto os últimos discos, com videoclipe de lançamento e tudo mais, mas algo mudou, a começar por sua formação, o único músico de 98 que permaneceu foi Joshua Brigham (guitarrista). Nesse disco os vocais de Jay Forrest são quase todos cantados, pouquíssimos guturais, a banda ficou com uma cara de rock-alternativo mais do que post-hardcore, mas tudo bem, fã que é fã encara tudo com bons olhos. Apesar das mudanças ainda era o Hopesfall e assim não tinha como o disco ser ruim, não é? Instrumental incrível, letras muito boas e possíveis de rolar aquele bom e velho "sing along". Apesar da mudança, e somente por conta da mudança, a banda atingiu o 23º lugar em duas paradas da Billboard "US Top Heatseekers Albums" e US Independent Albums".




(vídeoclipe de Icarus do álbum A-types)

(olha os caras no cristo ae!!)
E ai chegamos no Brasil. Com a espera do lançamento do "A-types" por conta da boa turnê de 2003 nos EUA, aqui no Brasil ficou a curiosidade de todos por esse novo álbum e um selo decidiu lançar por aqui a um preço bem legal, acho que na época custava R$20,00. Assim a Artery Music lançou o disco, e com esse lançamento veio uma grande surpresa: A tour na américa do sul em 2005. A banda iria passar por  São Bernardo do Campo, Belo Horizonte, Taubaté, Curitiba, Balneário Camboriú e São Paulo entre os dias 11 e 16 de Outubro, um show por dia. Eu na época tinha 14 anos de idade não tinha dinheiro nem para o ingresso (R$20,00) mas se fosse hoje eu teria ido em todas apresentações no estado de São Paulo! Enfim, fui na última data no lendário Jabaquara e foi insano. O show foi animal, acho que umas 2 horas de som, tocaram sons do "A-types", começaram com "Per sempre marciamo". Mandaram sons do "Satellity Years" e "No wings to Speak of" também. Me lembro que no bis "The end of an era" eu já não aguentava mais respirar. Um show incrível, jamais vou me esquecer!



(Show no Jabaquara, eu estava bem do lado do batera)

Depois dessa tour a banda ficou meio parada, ao menos eu não tive mais notícias dos caras, então em 2007 foi lançado o que seria o último disco "Magnetic North" com arte fenomenal. O disco também saiu pela "Trustkill Records" e seguiu um pouco a linha do "A-types" mas com mais peso por vezes, lembrando vagamente o "Satellity Years", por fim depois de gravar e sair em tour a banda inteira se demitiu, o único que permaneceu foi Jay nos vocais. Com outros músicos ele terminou a tour e ainda tentou continuar a banda, mas foi impossível, em Janeiro de 2008 eles anunciaram o fim.


(Existe uma série de videocast da gravadora para divulgar o "Magnetic North", essa é a parte 1/3)

Mais tarde a banda trouxe a publico que a gravadora Trustkill não cumpriu com muitas coisas, por exemplo devia a banda e parou de pagar motorista e equipe no meio da tour, os caras só conseguiram terminar fazendo empréstimo, a banda chegou a declarar que odiavam a gravadora e o dono da mesma, e além disso eles não foram os únicos músicos ou banda a reclamar da gravadora. A gravadora alterou as músicas do último disco sem antes falar com os caras, o que ajudou a faze-los desistir.

Em 2011 rolou um reunion para comemorar os 10 anos do "No wings to speak of" esse reunion foi com o primeiro vocalista, Doug, e só rolaram dois shows. No final de 2016 a banda anunciou seu retorno e um novo álbum para 2017, agora basta esperar!




(video do anuncio da reunião da banda)

sábado, 3 de dezembro de 2016

(Show) DESCENDENTS, Berri Txarrak, Direction (02/12/2016)


E vamos ao último show do ano.... rolou nessa sexta-feira o primeiro show do Descendents da tour na América do Sul, o show foi na Tropical Butantã e precisamos falar sobre isso....

Direction:
     A banda Direction abriu o show, os caras começaram com essa nova banda a pouco tempo, maaaaasss o grupo é formado por pessoas que muitos conhecem, tem gnt Fauto Oi, ex-DOD, André Vieland, ex-Good Intentions, Thiago de Jesus, ex-Live by the fist... Mas isso não vem ao caso, vamos falar do Direction. Os caras mandam um hardcore bem rápido, com letras políticas, assumiram seu posicionamento de esquerda no meio do show e mandaram bala. Eu curti muito algumas músicas, infelizmente não vou saber o nome por que como disse a banda é nova e só ouvi os sons lá. Os caras tocaram 20 minutinhos mas foi bem legal, além do repertório próprio mandaram um cover de Lifetime. Espero ver mais vezes e ouvir mais sons...

Berri Txarrak:
   Os caras do Berri Txarrak começaram arrebentando, um power trio pesado, batera marreteiro demais... Caralho, começou animal, vocal e guitarra com uma camiseta do Tim Maia, e a pedrada comendo solta. No meio do show a banda se apresentou e disse em alto e bom som: "Somo Berri Txarrak, do país Basco" ou seja, não são da Espanha não, acho isso muito louco, quem sabe um pouco da história do País Basco sabe do que estou falando.
   Os caras tocaram pouco tempo também, mas arregaçaram, curti muito os riffs de guita e a batera reta e martelada, vou buscar conhecer mais. Ahhh, houve uma tentativa de nos ensinar a cantar um refrão em basco, mas infelizmente não rolou muito bem.




Descentends:
    Os tiozinhos subiram no palco alguns minutinhos atrasados, mas quem se importa não é? Milo pediu desculpas por não ter conseguido chegar para assinar os posters na quinta, e logo mandaram "Everything Sucks" e ai meu amigo, tirem as crianças da sala, pq sinceramente eu não lembro onde eu tava, quem eu era, o que eu estava fazendo... me tornei massa com a galera que cantava loucamente! O show seguiu com uma atrás da outra, só paulada, vez ou outra Milo fazia um comentário aqui, outro acolá, mas o show seguia, incansável. Engraçado é que eles são bem tiozinhos mesmo cara, parecem meu pai, sei lá, algo assim, e arregaçam!!! Milo estava com uma mochilinha de água dentro da camisa, tipo essas de ciclista, e o canudinho pra fora da camisa, quando dava sede, ele só colocava na boca, dava uma golada e continuava cantando, eu sempre ria disso.
    Como eu disse, um som atrás do outro, só paulada, e a galera indo junto, o bicho pegando! A banda é vai retinha, toca tudo com muita maestria, por exemplo Bill na batera nem se mexe direito, mas toca com uma precisão do caralho. Muitos "Stage Diving" depois (entre aspas pq não dava pra chegar no palco de fato) o set acabou, eles saíram e todos pediram mais. Voltaram, Bill foi até o microfone, reclamou que saiu um pouquinho e nós já estávamos dormindo, voltou para a batera e mais algumas músicas de bis, já quase batendo 30 sons, saíram mais um vez. Ninguém arredou o pé, pedindo mais Bis, e la vieram eles novamente, Bill foi até o microfone mais uma vez, e "reclamou" "Só fui ali fazer xixi e vcs já dormiram novamente?", e três sons depois estava terminado o show que muitos aguardaram por anos.
    Não faltaram clássico para embalar a noite, como eu disse, um atrás do outro, o que faltou foi folego para aguentar tanto tempo cantando incansável, da parte da banda o show foi incrível mesmo, valeu muito a pena, o set list contou com: Hope, Rotting Out, I'm a Pervert, I Wanna be a Bear, Silly Girl, Nothing with you, Clean Sheets, Suburban Home, Coffee Mug, Myage, Get the Time, Talking, I Like Food, I don't wanna grow up, I'm the one, Bikeage, When I get old, Thank you e Descendents, além do Bis. Existem algumas coisas não muito positivas em tudo, mas na real elas já se repetem faz algum tempo, em um momento eu vi alguém da organização mandando o cara abaixar a gopro dele, ué? Não pode filmar a banda? Achei isso esquisito, no mínimo. Sem contar casalzinho que quer ficar abraçadinho no meio do polgo, dando porrada em qualquer um chegue perto, po galera, tenha bom senso... ali é todo mundo se esbarrando mesmo, não dá pra namorar!  Mas ai, como eu disse, tem nada a ver com o show, tem a ver com coisas externas que não vem ao caso. Quem for no dia 3 aproveite por mim!

Texto: Walace Nunes
Fotos de: @salparadaise, @crisnunes, @gabrielishii

terça-feira, 29 de novembro de 2016

(Show) Ensaio Aberto Tattoo Bar - 25/11/2016 - Velocaos/Com Respeito/Primu Probre (Carapicuíba)



Na sexta-feira dia 25 de Novembro rolou no Tattoo Bar, no centro de Carapicuíba, o ensaio aberto Hardcore, com três bandas e vamos falar disso: 







Velocaos

 Os caras abriram o show, me culpo por não ter conhecido essa banda antes, os caras são da minha região e mandam um hardcore melódico de qualidade, achei muito bom a levada, bases, arranjos, animal. Cheguei no outro dia em casa e fiz questão de baixar o play dos caras e vale a pena heim? Se você hardcore vai gostar, segue o link. Quanto a apresentação da banda, foi muito boa apesar de o equipamento estar limitado o que vale foi a intensão, mas a apresentação foi boa o suficiente para me convencer que o som da banda era bom.

Facebook






Com Respeito

 É difícil falar da minha própria banda, e eu posso puxar a brasa para a minha sardinha, mas vamos lá. O show foi curto, apenas 7 músicas e dentre elas um cover. Começou com sons próprios e lá da bateria parecia que a galera estava curtindo. Depois de três músicas tocamos o cover "Wake the Dead" do "Comeback Kid" ai o negócio esquentou, essa todos sabiam cantar então foi bem legal a resposta do publico. Emendamos em um som novo "Marcharemos" e caminhamos para o fim do show, que foi sem surpresas, rápido e ao que parece a galera curtiu. Se você quer ouvir mais da banda pega ai o nosso soundcloud.

Facebook

Protesto Primuprobre
A banda tem uma pegada hardcore/hip-hop, com dois vocalistas o som dos caras é bem legal, as letras falam de questões sociais e o vocalista sempre falava nos intervalos sobre reflexões do mundo e de classes. O show foi legal mas infelizmente não encontrei o facebook da banda e nem sons gravados, mas espero tromba-los em outros shows para conhecer mais.

É isso, três bandas carapicuibanas mandando brasa, foi muito loco mesmo, sei lá quantos anos eu não tocava no meu quintal, desde a falecida Toca da Baleia, mas é isso ai, o independente não pode parar. E valeu ao Tattoo Bar e ao Cezar que fez o maior corre. "Juntos somos fortes"!!

Texto: Wallace Nunes
Fotos: Velocaos - Hubert Pastrello
Com Respeito - Bruno Renan

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

(Show) Dance of Days - 19/11/2016

No último sábado rolou o show do Dance of Days aqui em Carapicuíba e vamos falar sobre isso.



Cheguei no Simple Pub cedo para as apresentações, assim consegui ver todas as bandas. A primeira banda, "Eletrofolke" que já estava no meio de sua apresentação, mandou um som bem experimental e interessante, o legal é que os caras são de Itapevi, curti o som!

Em seguida rolou a apresentação da banda "Nóia", gostei do som dos caras, um punk rock/hardcore da antiga, coisa boa e divertida de curtir, me lembrei dos shows de Carbona lá em 2003, interessante. Os caras mandavam bem e tem um repertório de músicas próprias, quem quiser saber mais confiram o Facebook dos caras.

O B-sides é uma banda cover de Ramones que se propoe a tocar só os lado B, assim como o nome propõe. Achei massa o show, apesar de particularmente eu conhecer poucos daqueles lado-B, mas as 3, 4 que eu conhecia curti. Para mais infos a página do Facebook da banda.

A banda A União é uma banda cover de Charlie Brown Jr. e eles tocaram... Charlie Brown Jr, a unica coisa que posso avaliar é a técnica dos músicos, pois as músicas todos vocês conhecem, então tecnicamente uma banda muito boa, podia trabalhar para fazer um som próprio, segue o Facebook dos caras.

Por fim o Dance of Days, entrou no palco já lá pelas 2 da manhã, com uma formação nova, saíram baterista, baixista e guitarrista e esse foi o primeiro show da banda com novos membros. Sinceramente não gostei, achei fraco e sem muita emoção, vi muitos shows do DOD e esse sem dúvidas foi o pior, a galera foi indo embora e no fim só estávamos lá eu e meia dúzia de gatos pingados. Independente das brigas internas da banda eu comprei o ingresso porque queria ver o Júlio na batera, essa é a verdade, e depois desse show.... sei lá, pensar na aposentadoria é uma opção. O repertório também foi bem fraco, tocaram duas ou três músicas do a história não tem fim, uma ou duas do coração de tróia, algumas da valsa das águas vivas e o restante eu nem sei de onde vieram. A única coisa legal foi um bridge nas duas ultimas músicas, para juntar tudo tocaram "Dance with myself" do Billy Idol. No mais, é isso...

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

(EP) Stupid Karate - S/T

Stupid Karate é uma banda de Lille na França e estão lançando o primeiro EP da banda intitulado apenas como S/T.




A banda tem uma pegada bem rápida, um hardcore bem cru, mas o que eu mais curto é que algumas letras são em francês e outras em inglês, acho bem legal quando bandas tentam fazer músicas em sua língua materna e não em inglês, isso é um desafio.

O EP começa com a faixa "Série Noire" que tem uma vinheta em francês no inicio e já emenda em um punkrock cru e rápido, em seguida temos a faixa "Drug Free schools for me" que é muito mais rápida do que a anterior que é uma crítica ao ambiente escolar e faz uma relação com o uso de drogas por conta disso, essa faixa está em língua inglesa.

A música "Smell like piss spirit" faz uma brincadeira com o título do Nirvana e é uma faixa bem rápida que fala do ódio por crianças (?), uma música bem esquisita para dizer o mínimo. Em seguida temos a canção "Lieutenant Marion Cobretti" que é a última em francês do EP, também começa com uma vinheta e punkrock come solto.

A canção "I've got the curved edge" fala de ego e de prepotencia, o EP se mantem em uma pegada bem crua. "Cool Crimes" tem uma pegada mais metal, um reef pesado e um coro no refrão, uma música bem diferente do restante mas que deixa o EP bem interessante. "Harambe's Revenge" é a ultima faixa da banda, voltamos para o punkrock rápido, a letra conta a estória de um "Popstar" que se deu mal. Por fim o EP termina com um cover do The Undertones, a música é "Teenage Kicks".

S/T é rápido e contundente, vale a pena conferir o som dos caras. Para mais informações confiram os links abaixo:

Bandcamp
Youtube
Facebook

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

(Show) Dead Fish - 04/11/2016 (Carapicuíba)

Sexta rolou em Carapicuíba uma parceria entre vários donos de pubs e espaços que rolam shows aqui na Região Oeste da Grande São Paulo, essa parceria trouxe os capixabas do Dead Fish para, quem sabe, sua terceira aparição na cidade. O show aconteceu em um antigo bailão de forró pertinho da minha casa, e o Sei Lá Zines estava lá expondo zines e trocando ideia com o público presente, deixo aqui as impressões dos shows.

Anova: Banda da cidade que já tive a oportunidade de ver mais de uma vez, apesar do som não estar favorecendo, o vocal muito baixo e muito grave, sempre tem muito grave, a banda tem um som próprio e uns arranjos bem maneiros, só acho que estava tocando para o público errado, claro que existe essa ideia que "somos todos independentes" mas não adianta dar murro em ponta de faca, se tocar para o público certo pode crer que a recepção será muito melhor, normalmente quem gosta de hardcore/punk rock não é muito versátil e vice-versa. Voltando a banda, os caras mandam bem, tiraram um cover com arranjo próprio, ficou bem legal, além dos sons próprios que mesmo com muito grave pareceram legais.

Lomba Raivosa: Segunda vez que vi os caras do Lomba Raivosa ao vivo, confesso que dá primeira o som estava muito melhor (Hangar 110 - 2011), mas os caras botaram pra quebrar mesmo só ouvindo o baixo e nada do vocal. Punk rock do começo ao fim, infelizmente não pude entender muita coisa do show, mas a última música foi "Puta Pegueira", tenho certeza. PS: Quero ver mais uma vez.

Dead Fish: A banda faz tanto show que já virou padrão, não que seja ruim, mas tem meio que o mesmo setlist sempre. A parte boa foi estar no meu bairro, a poucos metros da escola que eu estudava quando escutei o disco "Sonho Médio" pela primeira vez, com vários amigos, tirando isso foi mais um show do Dead Fish. Os caras cortaram 3 músicas do Setlist porque tinha que estar no Rio no Sábado, e ao que parece o Rio era mais importante do que Carapicuíba. Mas vamos falar do som né? Sempre redondo, a banda mandou músicas de todos os discos, sem erro, apenas o vocal que estava uma merda, não dava pra ouvir direito... uma parada que o Simple tem que correr atrás para os próximos eventos, som tem que ser melhorzinho mano, pelo menos tem que ouvir o vocal, ou um técnico de som que saiba equalizar, não é só virar botão, dá pra melhorar manos!

Infelizmente tudo atrasou, Dead Fish acabou quase 3 da manhã e eu já estava bêbado de sono e de cerveja e não vi as outras bandas, peço desculpas aos caras do "Sukinho de 10", "Perturba" e "Rudes" espero ter mais chances de vê-los para escrever aqui.

Fotos por: Bruno Renan
Texto por: Wallace Nunes