sexta-feira, 8 de setembro de 2017

(Show) The Get Up Kids, Hateen, Horace Green (02/09/2017)



Fazia tempo que não escrevia aqui heim? Faculdade, trabalho e mil outras coisas não me permitiram escrever, mas venho deixar uma resenha sem saber quando voltarei a postar.
No último sábado, dia 2 de Setembro de 2017 rolou um show em São Paulo que eu preciso escrever sobre ele. No show reuniram-se 3 bandas que eu gosto, Horace Green, Hateen e The Get Up Kids, vamos falar sobre isso.




Horace Green: 




Conheci o Horace Green à algum tempo, adoro o EP madeira e o disco Jazz depois da meia-noite. O show dos caras foi animal, hardcore melódico de qualidade, mandaram muitos sons do álbum deles, e uma música que eu gosto muito do EP, o som “Ponta Porã” que eu entendo como sendo uma música que fala de bandas que influenciaram os caras a começar e a continuar a tocar.





Hateen:

O Hateen já é uma banda conhecida no cenário nacional, afinal que não se lembra de quando “Danger Drive” passou na MTV? Os caras subiram no palco e só mandaram música em inglês, ouvi dizer que isso é raro, digo que ouvi dizer pois acredite você essa foi a primeira vez que vi o Hateen ao vivo. Eu havia comentado com meu irmão que queria muito que eles tocassem muitos sons do disco Dear Life... e por sorte tocaram. Mandaram “Danger Drive”, “My Birthday” e “Mr. Oldman” e minha predileta “404 Not Found” além disso tudo, que para mim já valia o show, mandaram um cover de Sunny Day Real State que fez todo emo velho presente cantar em coro.

The Get Up Kids: 

Eu não sei nem como começar… Era 2000 e tantos quando meu irmão chegou com esse CD dessa banda chamada The Get Up Kids, nome estranho, banda diferente. Na época eu estava acostumado a ouvir Calibre 12, DZK, Gritando HC, não entendi o som direito. Anos se passaram e comecei a ouvir e desenvolvi um gosto tremendo pelo segundo disco dos caras “Something to Write home about” e por sorte eles arrebentaram de tocar músicas desse disco.

Os caras tem 20 e tantos anos de caminhada, já estão tiozões, bem diferente das imagens que eu vi da banda em fitas piratas compradas na galeria do rock. Subiram no palco sem frescura, e mandaram som atrás de som. Ao todo foram 22 músicas. O público que espera por eles a mais de 10 anos cantou do começo ao fim. VI marmanjo parecer adolescente, pulando uns sobre os outros cantando todas aquelas músicas que escutamos desde a adolescência. Que show foda, não tinha uma que não sabia um trecho, um refrão.

Abriram com “Holiday” emendaram em “I’m a Loner Dottie, a Rebel” e “Stay Gold, Ponyboy” e ainda outras tantas como “Woodson”, “Valentine”, “Forgive and forget”, “Action and Action”, “Red Letter day”, “Don’t hate me”, “Walking on a Wire”, os covers “Close to me” to The Cure, e “Beer for Breakfast” do The Replacements. No fim do primeiro bis os caras mandaram a música que eu mais gosto da banda “Ten Minutes” foi impossível ficar no chão, eu precisava gritar essa letra com todas as minhas forças. Ainda rolou mais um bis com com dois sons e finalizando com “Shorty”. 


Caralho, que show! Se você não conhece essa banda você perdeu a chance de vê-los e de pirar com esses sons, se você conhece e não foi só posso dizer que lamento, pois você vai se arrepender amargamente toda vez que seu iPod estiver no Shuffle e cair em um som do Get Up Kids.



PS: O jovem Mateus Pagalidis desapareceu após o show e foi encontrado na terça-feira e já não está entre nós, apesar de não conhece-lo imagino que era apenas mais um como nós, que queria curtir o show de uma banda que gostava, deixo aqui meus sentimentos à familia e que ele descanse em paz.


Fotos e texto: Wallace Nunes
Vídeo: Alexandre Kitamura.

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