sábado, 30 de janeiro de 2016

(Álbum) Ruber's Flight - Ao Sul de Lugar Nenhum

Nesse fim de semana foi lançado o disco do meu trabalho com meu irmão "Ruber's Flight"intitulado "Ao Sul de Lugar Nenhum" não deixe de conferir.



Outros links do projeto:

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(Clipe) Menores Atos - Sereno

Essa semana, mais exatamente dia 28 de Janeiro saiu o clipe da banda Menores Atos do Rio de Janeiro, o clipe é da música Sereno do sico "Animalia" de 2014. Eu gosto muito desse disco e nao podia ser diferente qunto ao clipe, inclusive tem imagens de um show no Inferno que eu estava presente, enfim, confiram o clipe e não deixe de conhecer o trampo dos caras.



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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

(Entrevista) - MUTE - (Canadá)


Mute é uma banda de Hardcore de Quebec, os caras são 100% DIY e já tocaram 55 shows entre América do Norte e Sul, Europa e Asia. A banda já passou pelo Brasil duas vezes, da primeira vez com uma tour na região sudeste e sul do país com os caras do Bullet Bane e a segunda passando por outros países. Como a música do disco “The Raven” diz, eles estão “Voltando” para o Brasil para um tour com outras bandas de hardcore e felizmente aceitaram responder algumas perguntas para o Folha Alternativa.



Folha Alternativa: E aí pessoal, eu sou um grande fã da banda e estou bem feliz de ter a chance de entrevistá-los. Primeiro de tudo, eu sei que vocês estão na estrada a 16 anos, então por favor conte-nos como tudo começou, como decidiram se encontrar e montar a banda.

Mute: Tudo começou no colégio, no meio dos anos 90. O Punk Rock estava passando por sua segunda leva e nós nos encontrávamos no meio disso. E foi para a vida toda. Nessa época 3 membros de 4 estudavam na mesma sala no colégio.

FA: Vocês tem 3 álbuns e estão planejando um novo, como o processo de criação das músicas e letras acontece? Vocês trabalham juntos ou alguém tem uma ideia e mostra para os outros e ai começam a trabalhar nisso?

M: A música vem primeiro. Às vezes uma ideia básica, as vezes como algo completo. Alex nosso guitarrista vem com a maioria dessas ideias de músicas. Nós ensaiamos a música como uma banda e damos vida a ela. Nós tocamos com tempos, estruturas e dissecamos todas as partes para faze-la tão boa quanto pode ser. Quando todos estão felizes com o resultado, eu (Etienne) ou JP (Jean-Philippe Lamonde) pegamos a música e trabalhamos nas melodias e letras separadamente. Quando as letras estão completas, nós então voltamos para a música mais uma vez para ter certeza que se conecta 100% com o que foi feito na letra.

FA: Vocês sempre fazem posters e vídeos interessantes sobre as tours, como o vídeo da ultima tour da América do Sul que todos falam espanhol, isso mostra que você realmente se preocupam em se comunicar com o público, aonde que que eles estejam. Eu adorei aquele poster da tour do Japão com os dentes do Godzilla, quem planeja essas coisas (Posters, vídeos, capas e etc..)? Ou elas meio que aparecem?

M: Eu aprendi Design Gráfico fazendo o layout do primeiro CD e os posters da banda 16 anos atrás. Isso me fez estudar artes na universidade. Eu trabalhei como designer gráfico período integral uns anos atrás mas eu mudei 5 anos atrás para a fotografia (http://facebook.com/etiennedionnephotographe). Eu amo fazer as coisas para a banda. Isso de fato revela quem eu sou.

FA: Além de música, alguém na banda trabalha com algum tipo de arte, como desenho, pintura, escrita e vídeo?

M: Eu (Etienne) sou o único da banda que tem um background artístico. Eu faço ou coordeno 95% de toda a arte visual que já foi feita para a banda. Como uma banda 10% DIY todo mundo tem suas tarefas para fazer e para que a banda funcione. Essa é a minha parte.

FA: Eu gostaria de fazer mais mil perguntas, mas vamos para a última. O que podemos esperar para o próximo algum? Quando ele estará pronto para ser lançado?

M: Essa é a primeira vez que falamos do novo CD. Primeiro eu gostaria de dizer que o que nós escrevemos reflete as músicas que nós mesmos gostaríamos de ouvir: Rápido, técnico e melódico. Nós nunca trabalhamos tão duro em nada assim antes. Escrevemos 16 músicas mas o produto final vai ter 11-12 músicas + bonus tracks para lançamentos estrangeiros. Nós continuamos acreditando que o formato álbum completo te dá músicas o suficiente para criar um momento com a banda. As gravações começarão com a bateria no meio de Janeiro. Vamos fazer uma pausa no fim de Fevereiro para ir para a América do Sul participar da We are One Tour (com Lagwagon, Belvedere e Adrenalized). Estamos ansiosos por isso. Nós pretendemos lançar mundialmente no começo do Outono de 2016 (Setembro/Outubro).


Gostaria de agradecer à banda e espero que continuem vindo para o Brasil fazendo shows monstros como os últimos. Se você quiser conhecer mais da banda confiram os links:



Para mais infos da We Are One Tour:



sábado, 16 de janeiro de 2016

(Video Clip) Ruber's Flight - Seria Uma Desgraça se Eu Tivesse Hora Marcada

E ai galera, dessa vez vou usar o espaço para divulgar um projeto músical do qual eu participo, saiu hoje o clip da música "Seria Uma Desgraça Se Eu Tivesse Hora Marcada" do projeto Ruber's Flight. O projeto é composto por mim e meu irmão Felipe, nós passamos um mês na casa dele no litoral compondo e gravando as músicas, a maioria delas são instrumentais e já tem dois sons no bandcamp para download, confiram o clip e abaixo os links da banda.



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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

(Entrevista) - Adrift (RJ)


Adrift é uma banda de Duque de Caxias (RJ), os caras estão na ativa desde 2010 e já tem um EP lançado “À Deriva” disponível para download desde 2013 e esse ano começaram lançando o álbum “Promessas”. Trocamos uma ideia com os caras para conhecer mais do trabalho da banda.



Folha Alternativa: Vocês acabaram de lançar o disco “Promessas”, como foi o processo de gravação do disco? Quanto tempo a banda vem trabalhando no material?

Adrift: O processo de gravação foi meio que engraçado, começamos a pré-produção no começo de 2014 e tivemos sérios problemas com estúdio, dinheiro etc, tantos problemas que nós acabamos pirando e resolvemos comprar alguns equipamentos básicos de gravação, à partir disso foi correria pra aprender a gravar e mexer com esse tipo de coisa. No fim das contas eu (Raul) acabei curtindo trampar com isso e venho estudando o assunto pra tocar um estúdio com mais estrutura pra frente.

F.A.: E a divulgação está sendo pesada, vi que uma rádio americana tocou um som de vocês e várias resenhas web afora, como tem sido a divulgação do mesmo?

AD: Pois é, pra nossa surpresa, o site/selo/rádio Dying Scene tocou uma de nossos sons em um Podcast especial sobre o David Bowie (RIP). Nós não temos apoio de nenhuma organização ou coisa do tipo, o único apoio que temos tido é dos nossos amigos e são esses que tem nos ajudado de uma forma extraordinária, compartilhando e espalhando o disco pra tudo que é canto, amigos como você. E na real nós somos bem cara de pau, enviamos pra todo mundo mesmo e perturbamos um pouco a paz pública internetiana, sem ultrapassar os limites da chatice, é claro.

FA: Como está sendo a aceitação da parte do publico do novo trabalho? O que vocês têm escutado, lido da galera?

AD: Essa sempre foi uma preocupação, visto que os sons são antigos e não é exatamente o som estávamos esperando fazer, mas sentíamos que tínhamos a obrigação de lançar esse álbum por ter marcado uma época de nossas vidas e por gostarmos do som. Enfim, para nossa surpresa, os comentários tem sido bem positivos, inclusive de pessoas que estão de fora do que é o hardcore, isso nos deixou muito feliz. Algumas críticas construtivas também foram feitas, algumas pessoas disseram ter gostado muito do instrumental, mas sentiram falta de um toque de agressividade na voz. Contudo, à receptividade tem sido muito boa.

FA: O álbum vai ter uma versão física? Um para a galera ter na estante? E além disso, quais materiais vocês tem, no aspecto físico, camisetas, adesivos? E quem quiser como faz pra conseguir? 

AD: Vai ter disco físico sim, infelizmente só vai sair em Abril, pelo fato de não termos grana no momento pra lançar, afinal somos uma banda da baixada fluminense sem apoio financeiro, tudo é muito suado e trabalhado, mas vai sair, nem que tenhamos que vender o Bruno (Guitarrista), hahaha. Brincadeiras à parte, temos camisetas que chegaram esse mês e vão sair uns adesivos aí, estamos negociando com alguns selos pra nos ajudarem a lançar o álbum em alguns estados também. Pra comprar, enquanto ainda não ajeitamos nossa loja virtual, é só colar no nosso show, ou mandar o papo por inbox no facebook que tá tudo certo.

FA: Quais os planos para esse ano? Um clipe? Alguns shows? Conte me tudo não me esconda nada...rs

AD: Queria agradecer o espaço cedido pela Folha Alternativa e dizer que temos muitos projetos pra tocar pra frente, incluindo clipe, merch, organização de festivais, mas o principal deles é sair tocando por aí o máximo possível em todas as cidades que conseguirmos, queremos pegar experiência de estrada pra formular nosso próximo disco, onde pretendemos fazer um trabalho mais elaborado e evoluir nossa identidade.


Gostaria de agradecer os caras do Adrift e para quem quiser conhecer mais o trampo da banda entre nos links abaixo:



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

(Álbum) – Horace Green - Jazz Depois da Meia-Noite

Voltamos, aleluia... ano de 2016 promete.... e já começamos com um belo disco (que na verdade saiu ano que passado).


Jazz Depois da Meia-Noite é o mais novo disco dos paulistas do Horace Green, o disco vem bem maior do que qualquer lançamento anterior da banda com 10 sons muito bem gravados e masterizados. A primeira impressão que tive ao iniciar o disco é uma mudança sutil nos vocais de Shamil, sim, vocês podem dizer que estou ficando maluco, ou surdo, mas o álbum "Madeira" e o EP "Sempre Melhor" soam mais agressivos, consequentemente os vocais são mais agressivos, já no "Jazz" a coisa está mais cantada, sinto que esse disco teve um trabalho instrumental e musical bem legal a banda se permitiu mais e o resultado ficou ótimo (não que antes não fosse bom todos os aspectos). Além disso as letras continuam como em outros álbuns, ótimas. O Horace Green consegue combinar duas coisas que eu gosto muito em música, existe consciência nas letras, existe exploração das habilidades musicais dos membros, escuto linhas de baixo e guitas trabalhadas e arranjos de bateria que são característicos do Fernando (e essa é a parte que eu mais analiso, a batera) além disso tem uma certa pira, uns momentos que a levada do som de faz querer sentir o vento no cabelo andando de skate (eu sempre bato nessa tecla, eu sei). Gosto muito das canções: Chão, Gasolina, Alpha.... Discão, vale muito a pena escutar, aos interessados, escute o som dos caras nos seguintes links: 

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Jazz Depois da Meia-Noite