terça-feira, 29 de novembro de 2016

(Show) Ensaio Aberto Tattoo Bar - 25/11/2016 - Velocaos/Com Respeito/Primu Probre (Carapicuíba)



Na sexta-feira dia 25 de Novembro rolou no Tattoo Bar, no centro de Carapicuíba, o ensaio aberto Hardcore, com três bandas e vamos falar disso: 







Velocaos

 Os caras abriram o show, me culpo por não ter conhecido essa banda antes, os caras são da minha região e mandam um hardcore melódico de qualidade, achei muito bom a levada, bases, arranjos, animal. Cheguei no outro dia em casa e fiz questão de baixar o play dos caras e vale a pena heim? Se você hardcore vai gostar, segue o link. Quanto a apresentação da banda, foi muito boa apesar de o equipamento estar limitado o que vale foi a intensão, mas a apresentação foi boa o suficiente para me convencer que o som da banda era bom.

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Com Respeito

 É difícil falar da minha própria banda, e eu posso puxar a brasa para a minha sardinha, mas vamos lá. O show foi curto, apenas 7 músicas e dentre elas um cover. Começou com sons próprios e lá da bateria parecia que a galera estava curtindo. Depois de três músicas tocamos o cover "Wake the Dead" do "Comeback Kid" ai o negócio esquentou, essa todos sabiam cantar então foi bem legal a resposta do publico. Emendamos em um som novo "Marcharemos" e caminhamos para o fim do show, que foi sem surpresas, rápido e ao que parece a galera curtiu. Se você quer ouvir mais da banda pega ai o nosso soundcloud.

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Protesto Primuprobre
A banda tem uma pegada hardcore/hip-hop, com dois vocalistas o som dos caras é bem legal, as letras falam de questões sociais e o vocalista sempre falava nos intervalos sobre reflexões do mundo e de classes. O show foi legal mas infelizmente não encontrei o facebook da banda e nem sons gravados, mas espero tromba-los em outros shows para conhecer mais.

É isso, três bandas carapicuibanas mandando brasa, foi muito loco mesmo, sei lá quantos anos eu não tocava no meu quintal, desde a falecida Toca da Baleia, mas é isso ai, o independente não pode parar. E valeu ao Tattoo Bar e ao Cezar que fez o maior corre. "Juntos somos fortes"!!

Texto: Wallace Nunes
Fotos: Velocaos - Hubert Pastrello
Com Respeito - Bruno Renan

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

(Show) Dance of Days - 19/11/2016

No último sábado rolou o show do Dance of Days aqui em Carapicuíba e vamos falar sobre isso.



Cheguei no Simple Pub cedo para as apresentações, assim consegui ver todas as bandas. A primeira banda, "Eletrofolke" que já estava no meio de sua apresentação, mandou um som bem experimental e interessante, o legal é que os caras são de Itapevi, curti o som!

Em seguida rolou a apresentação da banda "Nóia", gostei do som dos caras, um punk rock/hardcore da antiga, coisa boa e divertida de curtir, me lembrei dos shows de Carbona lá em 2003, interessante. Os caras mandavam bem e tem um repertório de músicas próprias, quem quiser saber mais confiram o Facebook dos caras.

O B-sides é uma banda cover de Ramones que se propoe a tocar só os lado B, assim como o nome propõe. Achei massa o show, apesar de particularmente eu conhecer poucos daqueles lado-B, mas as 3, 4 que eu conhecia curti. Para mais infos a página do Facebook da banda.

A banda A União é uma banda cover de Charlie Brown Jr. e eles tocaram... Charlie Brown Jr, a unica coisa que posso avaliar é a técnica dos músicos, pois as músicas todos vocês conhecem, então tecnicamente uma banda muito boa, podia trabalhar para fazer um som próprio, segue o Facebook dos caras.

Por fim o Dance of Days, entrou no palco já lá pelas 2 da manhã, com uma formação nova, saíram baterista, baixista e guitarrista e esse foi o primeiro show da banda com novos membros. Sinceramente não gostei, achei fraco e sem muita emoção, vi muitos shows do DOD e esse sem dúvidas foi o pior, a galera foi indo embora e no fim só estávamos lá eu e meia dúzia de gatos pingados. Independente das brigas internas da banda eu comprei o ingresso porque queria ver o Júlio na batera, essa é a verdade, e depois desse show.... sei lá, pensar na aposentadoria é uma opção. O repertório também foi bem fraco, tocaram duas ou três músicas do a história não tem fim, uma ou duas do coração de tróia, algumas da valsa das águas vivas e o restante eu nem sei de onde vieram. A única coisa legal foi um bridge nas duas ultimas músicas, para juntar tudo tocaram "Dance with myself" do Billy Idol. No mais, é isso...

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

(EP) Stupid Karate - S/T

Stupid Karate é uma banda de Lille na França e estão lançando o primeiro EP da banda intitulado apenas como S/T.




A banda tem uma pegada bem rápida, um hardcore bem cru, mas o que eu mais curto é que algumas letras são em francês e outras em inglês, acho bem legal quando bandas tentam fazer músicas em sua língua materna e não em inglês, isso é um desafio.

O EP começa com a faixa "Série Noire" que tem uma vinheta em francês no inicio e já emenda em um punkrock cru e rápido, em seguida temos a faixa "Drug Free schools for me" que é muito mais rápida do que a anterior que é uma crítica ao ambiente escolar e faz uma relação com o uso de drogas por conta disso, essa faixa está em língua inglesa.

A música "Smell like piss spirit" faz uma brincadeira com o título do Nirvana e é uma faixa bem rápida que fala do ódio por crianças (?), uma música bem esquisita para dizer o mínimo. Em seguida temos a canção "Lieutenant Marion Cobretti" que é a última em francês do EP, também começa com uma vinheta e punkrock come solto.

A canção "I've got the curved edge" fala de ego e de prepotencia, o EP se mantem em uma pegada bem crua. "Cool Crimes" tem uma pegada mais metal, um reef pesado e um coro no refrão, uma música bem diferente do restante mas que deixa o EP bem interessante. "Harambe's Revenge" é a ultima faixa da banda, voltamos para o punkrock rápido, a letra conta a estória de um "Popstar" que se deu mal. Por fim o EP termina com um cover do The Undertones, a música é "Teenage Kicks".

S/T é rápido e contundente, vale a pena conferir o som dos caras. Para mais informações confiram os links abaixo:

Bandcamp
Youtube
Facebook

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

(Show) Dead Fish - 04/11/2016 (Carapicuíba)

Sexta rolou em Carapicuíba uma parceria entre vários donos de pubs e espaços que rolam shows aqui na Região Oeste da Grande São Paulo, essa parceria trouxe os capixabas do Dead Fish para, quem sabe, sua terceira aparição na cidade. O show aconteceu em um antigo bailão de forró pertinho da minha casa, e o Sei Lá Zines estava lá expondo zines e trocando ideia com o público presente, deixo aqui as impressões dos shows.

Anova: Banda da cidade que já tive a oportunidade de ver mais de uma vez, apesar do som não estar favorecendo, o vocal muito baixo e muito grave, sempre tem muito grave, a banda tem um som próprio e uns arranjos bem maneiros, só acho que estava tocando para o público errado, claro que existe essa ideia que "somos todos independentes" mas não adianta dar murro em ponta de faca, se tocar para o público certo pode crer que a recepção será muito melhor, normalmente quem gosta de hardcore/punk rock não é muito versátil e vice-versa. Voltando a banda, os caras mandam bem, tiraram um cover com arranjo próprio, ficou bem legal, além dos sons próprios que mesmo com muito grave pareceram legais.

Lomba Raivosa: Segunda vez que vi os caras do Lomba Raivosa ao vivo, confesso que dá primeira o som estava muito melhor (Hangar 110 - 2011), mas os caras botaram pra quebrar mesmo só ouvindo o baixo e nada do vocal. Punk rock do começo ao fim, infelizmente não pude entender muita coisa do show, mas a última música foi "Puta Pegueira", tenho certeza. PS: Quero ver mais uma vez.

Dead Fish: A banda faz tanto show que já virou padrão, não que seja ruim, mas tem meio que o mesmo setlist sempre. A parte boa foi estar no meu bairro, a poucos metros da escola que eu estudava quando escutei o disco "Sonho Médio" pela primeira vez, com vários amigos, tirando isso foi mais um show do Dead Fish. Os caras cortaram 3 músicas do Setlist porque tinha que estar no Rio no Sábado, e ao que parece o Rio era mais importante do que Carapicuíba. Mas vamos falar do som né? Sempre redondo, a banda mandou músicas de todos os discos, sem erro, apenas o vocal que estava uma merda, não dava pra ouvir direito... uma parada que o Simple tem que correr atrás para os próximos eventos, som tem que ser melhorzinho mano, pelo menos tem que ouvir o vocal, ou um técnico de som que saiba equalizar, não é só virar botão, dá pra melhorar manos!

Infelizmente tudo atrasou, Dead Fish acabou quase 3 da manhã e eu já estava bêbado de sono e de cerveja e não vi as outras bandas, peço desculpas aos caras do "Sukinho de 10", "Perturba" e "Rudes" espero ter mais chances de vê-los para escrever aqui.

Fotos por: Bruno Renan
Texto por: Wallace Nunes

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

(EP) Raincheck - True Love


Raincheck é uma banda de Lyon na França, os caras fazem um Hardcore rápido e de atitude com vocais gritados, melódicos e coros, sabe aquele som que dá vontade de andar de Skate? Então é disso que eu estou falando.

Os caras acabaram de lançar um EP intitulado "True Love" que conta com seis canções, vamos conversar sobre as mesmas. "Work Less Chill Mass" é um som muito bom para abrir o EP, começa com um hardcore pegado e alguns coros animados fazendo uma harmonia muito boa na faixa, gosto muito do título, remete a um pensamento contemporâneo mundial, trabalhe menos e curta mais. Em seguida temos "Fresh Start" que já é um hardcore mais leve mas não menos interessante, bem melódico tem uma levada ótima. A terceira faixa "Self Sabotage" já volta a pega do inicio, hardcore para correr num circle pit frenético emendado no refrão melódico, cara sério esse EP é muito de boa de ouvir, incrível.

A faixa "Uncool" já faz o lado B do disco começar correndo, apesar de curtinho o som, apenas um minuto, tem uma força enorme, com um riff pesado no meio como bridge para o final. "Overflow" mantém a pegada, mas com um refrão melódico e uma levada mais tranquila. Por fim, mas não menos importante temos o som "Party Daze" dá uma desacelerada para um grand finalle, o som é mais melódico com um coro bom de cantar junto, quando esses caras vem para uma tour no Brasil mesmo? Preciso ver isso ao vivo!

A arte da capa foi feita pelo artista Freak City, e o EP está disponível em fita K7 (edição limitada em 30 cópias) em vinil '12 e em CD.

Para quem quiser saber mais da banda não deixe de conferir o Facebook dos caras e o Bandcamp da banda, os sons estão disponíveis lá para serem ouvidos gratuitamente.