quarta-feira, 30 de setembro de 2015

(Show) - 27/09/2015 – MASTODON - slipknot

No dia 27 de Setembro aconteceu o tão esperado show da banda Mastodon, ao menos para mim era um show muito esperado, conheci os caras no fim de 2009 com o disco “Crack the Sky” e logo fiquei viciado nesse disco, em seguida corri atrás
de outros discos e também curti, enfim eis que os caras são confirmados para o Rock in Rio, já faziamos planos de ir para ver a apresentação mas por sorte confirmaram uma data em São Paulo junto com o Slipknot, assim comprei meu ingresso no primeiro dia e fiquei esperando a data.

Cheguei na Arena Anhembi por volta das 18hrs, o clima estava ameno, não parecia que choveria, até nos posicionar-mos em frente ao palco e a partir daquele segundo o céu escureceu e começou a se formar uma tempestade. O Mastodon subiu ao palco às 19hrs em ponto com o som “Tred Lightly” música de abertura do disco da turnê “Once More ‘Round the Sun” os caras começaram quebrando tudo, som pesado, vocais claros e o show se encaminhava para uma ótima apresentação. O show continuou e na segunda música o pé d’água caiu, um verdadeiro diluviu, molhando todo mundo numa porrada só, em menos de 1 minuto eu estava encharcado. A banda continuou, mais seis músicas embaixo de chuva, quando parecia que mudariam o show dos sons novos para os sons antigos, deram uma pausa para trocar de guitarra e beber uma água, foi quando a produção do evento entrou no palco retirando os instrumentos dos caras e assim acabando com o show, sem nenhuma explicação, sem deixar a banda se despedir do publico, sem ao menso explicar o que estava rolando. O guitarra ainda voltou e mandou beijos para o pessoal e se foi. Assim acabou o show do Mastodon em São Paulo, 7 músicas, uma péssima organização, sem informações, sem nada. Me senti traido, comprei aquele ingresso para ver Mastodon, esperei meses pelo show, frustrado resume.


Por fim nem vi Slipknot (não gosto) e vim embora.

Músicas tocadas: Tred Lightly, The Motherload, High Road, Once More ‘Round the Sun, Chimes at Midnight, 

Texto: Wallace Nunes
Fotos: (show) Bruno Renan / (camiseta) Wallace Nunes

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

(Show) – 26/09/2015 - Ratos de porão - Mukeka di Rato


No dia 26/09/2015 rolou no Tendal da Lapa um show de duas bandas nacionalmente famosas e com um público já consolidado, os caras dispensam apresentação, estou falando dos capixabas do Mukeka di Rato, e os paulistas do Ratos de Porão. O show foi gratuito e tinha lotação máxima de 600 pessoas, acho que não chegou a lotar, mas tinha muita gente, o legal é que o evento aconteceria novamente no dia 27/09/2015 no CEU Perus Bernardo José Lorena.

Mukeka di Rato – Eu conheço o som do Mukeka di Rato desde 1999/2000 quando meu irmão comprou o disco Gaiola, devo admitir que naquela altura da vida (eu tinha 9 anos de idade) não curti o som dos caras, mas com o tempo aprendi a gostar. O show começou um pouco depois das 20:00 e a banda manda aquele repertório “toque rápido ou morra” e mete o braço mesmo, o legal é que o Mukeka mescla isso com um pouco de humor e umas levadas meio ska/reggae, assim o show sempre mantinha o polgo eufórico e de repente todos estavam pulando ao ritmo do Ska. Apesar de achar legal o trabalho dos caras estou um pouco desatualizado, o ultima disco que ouvi inteiro foi o “Acabar com você” de 2001, mas fiquei feliz que a banda tocou muitos sons dos três primeiros discos, na verdade a banda tocou muitas músicas, acho que mais de 20 músicas bem mais, adendo para o que eu acredito tenha sido um “freestyle” no final do show, com os dizeres: “Eduardo Cunha, Bolsonaro, vão tomar no cu, sem vaselina, sem carinho sem amor”. Por fim, valeu a pena perder a “virgindade” de shows do Mukeka di Rato. Destaco: José é Mau, Minha Escolinha, New Wave Indio, Viva a Televisão, Maconha e Deturpação Divina.

Ratos de Porão – O show começou por volta das 21 hrs, ainda lotado. A banda mandou sons antigos e atuais, passando por diversas fases do Ratos, mandado sons desde o “Crucificados pelo Sistema” até o atual “Século Sinistro”. O show dos caras é simplesmente contundentes, bate na cabeça e o coro come até o final, sem parar e as vezes até sem respirar, as músicas são emendadas umas nas outras e a galera tem que ter muita força para segurar o tranco. O polgo não parou, o bicho estava solto, muitos “stage divings” (em aspas pois não era possível subir no palco). João Gordo não falha um minuto, sua voz grotesca e berrada funciona o show inteiro incansável, Jão mantem sua cara de mal e arrebenta na guita o show inteiro, o cara é uma maquina da palhetada. Boca marreta a bateria como um mineiro de Serra Pelada, os repiques são rápidos e a levada é forte, eu como batera que sou achei do caralho. Juninho também manda muito e além disso tem seus pulos já caracteristicos (vide capa do DVD Guidable). O show teve uma trinca de músicas que eu queria muito ver, “Igreja Universal” em seguida “Crocodila” e “Beber até Morrer” para quebrar a banda e bater 10 horas mandaram “Aids, pop, Repressão” simplesmente do caralho. Além disso tocaram “Diet Paranóia”, “Anarkophobia”, “Crise Geral”, “Amazônia Nunca Mais”, “Farsa Nacionalista”, “Crucificados Pelo Sistema” e “Grande Bosta”. Gostaria muito de ter ouvido músicas do “Guerra Civil Canibal” e mais algumas do “Século Sinistro” mas valeu a pena mesmo assim, perdi a “virgindade” de duas grandes bandas na mesma noite.

Mais shows como esse deveriam acontecer por aqui, espero que aconteçam na verdade!


Fotos e texto:  Wallace Nunes

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

(Disco) - Uberyou - Frontiers


Comprei esse disco no show do dia 20/09/2015, troquei uma breve ideia com o vocalista e foi super simpático e agradeceu muito por ter ido no show e comprado o disco da banda. Vamos ao disco:

O Uberyou é uma banda suíça que passou pela Brasil pela segunda vez esse ano, esse é um single (7 polegadas) cor gelo, com uma arte bem bonita feita pelo artista Flavio Lepsch, o disco é cor gelo com 2 músicas de cada lado, lançado em Julho desse ano.

Lado A:
Começa com a faixa “So Long” que tem um reef com um dedilhadinho que se repete na intro, nos refrões e no fechamento. A letra é em inglês e fala, ao que tudo indica, de um relacionamento. A levada da música é ótima e da vontade de sair ouvindo e andando de skate. A música que fecha o lado A do disco é “Reputation” com uma levada mais lenta a música também é muito boa e tem um refrão que não sai da cabeça. Também parece ser uma música de relacionamentos, assim fecha o lado A com chave de ouro.

Lado B:
Se o primeiro lado falava de relacionamento o segundo lado fala do pessoal e de forma mais lenta começa com o som “Uncontrollable” uma música com uma levada de boa, leve como a ultima do lado A. Fala de introspecção e infelizmente o lado B não começa tão bem quanto o lado A. A segunda música é “Best of me” que deixa o Single mais lento ainda, apesar de começar na pilha e terminar no relax o Single é muito bom de ouvir, e dá vontade de colocar o fone e andar de skate, todo disco que me faz sentir isso eu considero no mínimo bom.

(obs: Para ouvir os sons: https://uberyou.bandcamp.com/album/frontiers)

Texto por: Wallace Nunes
Foto por: Bruno Renan

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

(Álbum) – All the Post Cards – Fearless

Foto extraida da página da banda A banda All the Post Cards é da cidade de Angra dos Reis e o disco Fearless é o primeiro álbum completo da banda (anteriormente os Eps World of Lies e The Clock Will Understand de 2014 ambos). O disco conta com 10 músicas, todas em inglês, com letras fortes e diversas vezes com cunho político, o disco anima do inicio ao fim, um hardcore melódico agradável e um vocal que dá vontade de cantar junto. A banda músicas que simplesmente grudam na sua mente, quando percebe está cantarolando os refrões enquanto lava louça. Alguns dos sons que eu mais gosto são:

01 – Thanks : Primeira música do disco, começa com um vocal forte acompanhado da guitarra, quando entra a banda da vontade de correr para o circle pit e correr. Uma das minhas músicas prediletas de 2015.

02- Against the Cistem: Segunda música do disco tem uma levada hardcore mais lenta que a primeira, mas gosto muito dessa letra, tem uma mensagem positiva e que me anima toda vez que eu escuto (todo dia, rs)

07 – June and July: Essa música tem uma temática diferente, mesmo com o cunho romântico da canção o hardcore não para, o que faz o som ser incrivelmente bom.

10 – Marighela: Música que fecha o álbum e que ilustra a capa e o nome do disco, “Fearless” era ninguém menos que Marighela, o homem sem medo que ainda nos inspira. A letra da música é muito boa e a levada é incrível, o final com o coro e a voz do Marighela de fundo simplesmente arrepia.


Não sei se existe um físico desse CD, eu o baixei no dia que a banda disponibilizou e já gostei de cara. Espero em breve poder ver os caras ao vivo. É isso ai, para quem quiser mais infos dos caras segue a página da banda: https://www.facebook.com/All-The-Postcards-361796923924297/timeline/



(Obs: Todas as imagens extraidas da página da banda)


Texto por: Wallace Nunes


(Show) – 20/09/2015 - Title Fight, Rooftops, Jah Hell Kicks, Uberyou, Overseas, Under Bad Eyes


No dia 19 de Setembro de 2015 rolou na Clash Club no bairro da barra-funda esse show organizado pela Seven Eight Life Records. Infelizmente não cheguei a tempo de ver o Under Bad Eyes de Curitiba, por esse motivo não poderei escrever sobre a apresentação dos caras (desculpem me). Entrei na casa no show dos costa riquenhos do Overseas:

Overseas faz um hardcore melódico bem legal e dançante, uma levada agradavel... apesar de não conhecer a banda muitos ali curtiram o show facilmente, sem grandes problemas, já que o som agradava. Depois ao chegar em casa busquei os sons dos caras, deixo em destaque os sons: Marathons, Future Plans e Blue.

(obs: Os caras foram assaltados em Porto Alegre e perderam tudo, instrumentos, merch, roupas, documentos, enfim tudo. Está rolando uma vaquinha para ajudar os caras: https://life.indiegogo.com/fundraisers/help-overseas-ayuda-a-overseas/x/12183500)

Uberyou é uma banda da Suiça que tem um som bem agitado e animado, o publico já os conhecia pois a banda já havia passado por São Paulo dois anos atras, muitos cantaram juntos e em coro. Além disso os caras da banda pareciam estar realmente curtindo o momento e dando tudo de si no palco. Destaco os sons: So long, Reputation,

Jah Hell Kicks é uma banda de sampa que existe já faz 10 anos, mas como o vocal Jorel mesmo disse, a banda é um hobby assim sendo tocam pouco. O show dos caras foi bem legal, com letras de protesto e um discurso bem politizado dos integrantes da banda, fez com que a plateia se calasse por vezes e prestasse atenção. Destaco os sons: Punhos Cerrados, Não Espere por alguém.

Rooftops é uma banda Russa que faz um hardcore rápido mesclado com um hardcore meio brisado, algo mais calmo, não sei ao certo como classificar essa pegada, meu eu me sentiria muito bem viajando e ouvindo esse tipo de som. Os caras são bem animados, cabeças girando o show todo e mandando ver, uma coisa que curti foi que a banda fechou com um cover de Nirvana – Breed. Destaco os sons: 1989, WUF.


Title Fight já é bem famoso aqui, fez uma tour no ano passado do disco “Floral Green” e esse ano volta para divulgar o novo disco “Hyperview”. A banda da noite lotou a casa, estava simplesmente esturricado, todos pulando muito e cantando todos os sons. O show foi bem completo, tocaram musicas dos três álbuns mesclando bem os sons. O vocalista e baixista sempre conversava um pouco com o publico e a banda tocava com vontade, mostrando que realmente fazem aquilo porque gostam, destaco os sons: Leaf, 27, Chlorine, Secret Society.

Por fim, um show para lavar a alma no domingo e começar a segunda-feira com um sorriso no rosto e dores no corpo.

(Obs: Infelizmente não tirei fotos... ai tive que roubar essa da Seventy Eight Life... mals caras)


Texto por: Wallace Nunes