terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

(Entrevista) - Belvedere - (Canadá)

Terceira entrevista do ciclo We Are One Tour, se perdeu as anteriores não deixe de ler MUTE e Adrenalized, e para fechar teremos Lagwagon, enfim, confira o que os caras do Belvedere nos contaram:




Folha Alternativa: Depois de um hiato de sete anos como é tocar novamente, quero dizer, vocês estão de volta desde 2012 mas como Steve disse em um pequeno texto na página inicial do website oficial “Eu voltei par aa escola, aprendendo como fazer coisas tipo esse pequeno website”. É de fato tipo voltando pra “escola”? Ou não, só precisa pegar o ritmo novamente?

Belvedere: No começo foi bem estranho tocar no palco. Nós praticamos antes dos shows mas na primeira show em Paris nós tocamos por 90 minutos e finalmente nos sentimos confortaveis da metade pra frente. Tem sido bem explosivo e normal desde então.

FA: Depois do reunion, em 2014 o batera Casey Lewis entrou na banda, como foi isso? E como tem sido?

BD: Casey é um amigo a muito tempo e está preenchendo muito bem sua função. Ele é um verdadeiro profissional na batera e uma ótima pessoa para se ter por perto. Nem dói o fato dele não beber, agora eu posso encher a cara.

FA: Eu li em muito lugares que vocês estão trabalhando em novas músicas, eu gostaria de saber quando nós poderemos ouvir algumas músicas novas, ou melhor, quando será possivel ouvir um disco novo?

BD: Nós acabamos de finalizer 12 músicas para um album complete. Elas já estão todas gravadas e serão lançadas em Maio (2016). Você vai ouvir ao menos uma dessas músicas nos show do Brasil. O albuem será lançado pela Bird Attack Records. Por favor, procurem-no. Primeiro album em 12 anos.

FA: Quão bom é estar na Estrada novamente? Fazendo turne por todo canto?

BD: É ótimo poder fazer turne por todos esses paises. Nós somos muitos sortudos que os promoters e os fãs ainda curtem a banda. Isso significa muito para nós.


FA: Essa não será a primeira vez de vocês aqui na America do Sul, como é o publico por aqui na opinião de vocês?

BD: São muito animados e foi simplesmente incrivel tocar ai. A melhor parte é estar na mesa de merch no final do shows e conhecer todo mundo.

FA: O que esperar de vocês para esses shows na América do Sul?

BD: Exceto risadas, sorriso e músicas rápidas. Nós estamos tão animados de tocar ai e de estar com Lagwagon, Mute e Adrenalized! Obrigado a Solid Music por nos levar até ai e a vocês por nos ouvirem e curtirem nosso som!!!

FA: Gostaria de agradecer a todos da banda, obrigado por responder as perguntas e espero velos em breve!!!


BD: Muito obrigado, eu estimo suas palavras amigaveis!

Entrevista por: Wallace Nunes
Fotos: Belvedere oficial.

Para mais infors dos caras:

Para mais infos da We Are One Tour:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

(Entrevista) - Adrenalized (Espanha)

Começamos o ciclo das bandas da We Are One Tour com o MUTE do Canadá, hoje teremos as respostas do Adrenalized da Espanha, em breve Belvedere e Lagwagon também. Enfim, vejam o que os caras nos contaram:


Folha Alternativa:  Enquanto conferia o perfil de vocês no Facebook eu li uma frase q dizia “Não espere um conto de fadas aqui” gostei muito dessa frase, então para começar eu gostaria de saber sobre o começo da banda, o mesmo perfil (Facebook) disse que vocês sempre foram amigos, mas como tudo começou de fato?

Adrenalized: Tudo começou quando Ander e Iri estavam na escola. Eles eram amigos e eles costumavam ouvir as mesmas músicas. Iri começou a tocar com alguns caras da sala dele e mais tarde Ander se juntou a eles. Depois de um ano eles se juntaram com Serch que eventualmente começou a tocar baixo. Depois disso, outro cara, Chipi, entrou para a banda e nós todos tocamos alguns shows. Então em 2006 Chipi saiu da banda e Lolo entrou. Finalmente em 2012, Serch saiu da banda e Josu começou a tocar conosco.

FA: O hardcore começou no EUA então as referencias para as bandas são bandas americanas, que cantam em inglês, por isso muitas bandas no Brasil e na America do Sul e muitos outros países da Europa também cantam em inglês. Eu gostaria de saber se vocês já tentaram fazer músicas em espanhol? Quão diferente vocês acham que soaria? E quão importante isso seria para o público espanhol? (Se acontecesse).

AD: Bom nós sempre somos questionados por que cantamos em inglês. Nós sempre dizemos isso que você citou, como o genero nasceu no EUA e quase todas as bandas que nós ouviamos quando eramos jovens cantavam em inglês. É por isso que é meio que natural para nós cantarmos nessa lingua ao inves de espanhol. Nós nunca tentamos cantar em Espanhol, mas achamos que isso seria um pouco “estranho”. Não creio que isso faria uma grande diferença para nosso público espanhol, mas nós nunca dizemos “não” para essa ideia. Pode ser que aconteça nós provavelmente cantaremos em Euskara no futuro (como cantamos em uma música do Docet Umbra).

FA: Essa é a primeira vez de vocês aqui na América do Sul, o que vocês esperam disso? O que vocês ouviram sobre o clima da cena punk/hardcore daqui?

AD: Nós não sabemos o que esperar mas uma coisa é certa: Nós estamos muito animas e ansiosos para chegar e curtir com vocês ai do outro lado do oceano! Nós temos uma certa conexão com essas terras, apenas pela lingua e o passado em comum, e nós sempre gostamos de conversar com fãs da America do Sul que são muito legais e devotos. Nós assisstimos alguns videos de alguns shows por ai e o publico é louco! Nós esperamos o melhor das pessoas dai. Nós acreditamos que a cena punk/hardcore é muito forte na America do Sul, com muitas bandas crescendo, e graças a internet é mais facil conhece-las. Nós só temos boas referencias sobre a cena dai, só esperamos que essas referencias sejam verdadeiras e queremos conhecer algumas das bandas dai.

FA: Na página de vocês tem uma descrição sobre a banda e fala sobre as primeiras músicas, que talvez vocês não sejam muito fãs delas, como vocês pensam na evolução músical do primeiro album “Vote for the Fake” para o último “Tales From the Last Generations”?

AD: Bom, nosso primeiro album é de 2007, entretanto algumas das músicas são mais antigas que isso. Você pode perceber que naquele momento nós ouviamos músicas e eramos influenciados por bandas que talvez não sejam as mesmas que ouvimos hoje em dia. Talvez só tenham ficado um pouco desatualizadas para nós... tipo nós não fariamos um album daquele jeito hoje em dia. Mas nós gostamos das músicas, elas são a representação do que aqueles momentos foram para nós. Isso é a vida de uma banda. Você compoe algumas musicas e depois de alguns anos você olha pra trás e pensa que elas não são tão boas quanto você queria, mas naquele momento elas eram as melhores que você poderia fazer e soava incrivel para os seus ouvidos.
Nós achamos aque nossa música mudou de uma forma muito boa desde nosso primeiro album.  Nós tivemos um segundo album que era um pouco mais “dark” e pessoal para falar a verdade. “Tales from The Last Generation”  foi uma experiencia comovente, já que decidimos fazer do nosso jeito, do primeiro ao ultimo passo, e nós estamos muito orgulhosos disso, significa muito para a banda.
Musicalmente falando, nós tentamos encontrar o equilibrio entre, “exigencias tecnicas”  partes trash ou dark ou partes hardcore melódico e melodias. Nós ficamos muito satisfeitos com o resultado e nós podemos ver uma evolução dos nossos albuns anteriores.


FA: Algum tempo atrás vocês tiveram uma troca de membro, Serch saiu da banda e Josu é o atual baixista. Como foi isso? Quero dizer, quando alguém sai as vezes é muito dificil achar o cara certo, então como foi para vocês? E quanto tempo levou? (adaptar, praticar e começar a tocar novamente).

AD: Foi um momento muito triste quando ficamos sabendo que Serch ia sair da banda. Depois de tantos anos juntos, tantas experiencias e nós eramos bons amigos, foi como ver um irmão indo embora. Mas nós sabiamos que estariamos dispostos a continuar tocando e a incorporar Josu foi a melhor das decisões que nós ja fizemos. Ele é um ótimo músico, uma ótima pessoa e ele não teve problemas em aprender as músicas, se acostumando com nosso jeito de tocar, e até mesmo nos termos de composição, ele veio com muitas ideias boas que foram realmente valiosas para nós fazermos o “Tales From The Last Generation”.

FA: No último album “Tales From The Last Generations” tem uma músicas “Crawling in the Ashes” com a participação de Étienne Dionne do Mute, como foi feita?

AD: Nós conhecemos os caras do MUTE muitos anos atrás quando eles estavam na tour de 10 anos deles na Europa. Nós agendamos um show para eles em San Sebastian e foi totalmente incrivel. Depois do show nos tornamos bons amigos e mantivemos contato. Nós tivemos a honra de tocar com eles novamente alguns anos depois e sempre é um prazer estar com eles. Nós estavamos muito felizes de saber que vamos fazer uma turne com eles. Quando estavamos compondo “Tales From The Last Generation” nós tivemos a ideia de ter algumas parcerias com outros artistas, e não conseguiamos pensar em ninguem melhor do que Étienne.  Nós mandamos a parte instrumental, a letra e a parte que ele deveria cantar e ele fez um trabalho incrivel por conta propria no Canada. O resultado ficou incrivel para nós.

FA: Vocês não tem nenhum video clip oficila, tem algum plano de fazer algo assim?

AD: Nós estavamos pensando em fazer um video clip, mas não queremos ficar pensando demais nisso. Nosso principal problema é não termo umas “história” para contar no video e por causa disso nós nunca tratamos de fechar um roteiros ou alguma coisa e procurar alguem para gravar e etc.  Nossa culpa... mas nós gostariamos de fazer isso.

FA: Eu estava conferindo a capa do novo disco e cada uma é totalmente diferente da outra, como vocês fazem as capas? Quero dizer, vocês dizem para o artista o que querem, ou acham um cara com um trabalho legal e o deixam trabalhar e criar algo legal para a banda?

AD: Bom, tirando o “Docet Umbra”, uma arte por Andreas Frisk, as capas e artes são normalmente feitas por Ander mesmo. Nós normalmente temos uma ideia do que queremos, e nós normalmente nos encontramos para fazer a arte final. Claro que as vezes nós pedimos para pessoas e amigos para virem com designs e até sugerimos algo ou deixamos que eles proponham coisas totalmente deles mesmos.

FA: Eu gostaria de agradecer todos os membros do Adrenalized por responderem as perguntas, agradeço a atenção para nos dar um pouquinho de informação sobre a banda, até logo!

AD: Obrigado por nos dar a chance de sermos lidos!

Entrevista por: Wallace Nunes
Fotos: Adrenalized oficial.

Para mais infors dos caras:

Para mais infos da We Are One Tour:

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

(Carnaval) - Bloco 77

 Se você assim como eu não tem muito saco para toda aquela pegação e micaretagem do carnaval e muito provavelmente nem sai de casa nesses dias por não ter muito saco, seus problemas acabaram!
Estou falando do Bloco 77: Os Originais do Punk, esse bloco é o mais punk, o mais hardcore, o mais igualitário dos blocos. Lá só tem alegria e música boa.
 O bloco se concentra todo carnaval na esquina entre as ruas Simão Alves e Cardeal Arco Verde na Vila Madalena, todo de amarelo e preto cantando marchinhas levemente alteradas (Doutor eu não me engano, meu coração tem um moicano. Olha o moicano do zezé, será que ele é punk? Eu mato quem jogou meu LP do Olho Seco lá no mato, e etc...) o grupo ainda nos agracia com clássicos do Punk nacional, tais como: Garotos Podres - Vou Fazer Cocô. Cólera - Pela Paz em Todo Mundo. Flics - Desmascarar Sua Bandeira. Gritando HC - Onde as Crianças Vão Ficar. Os Replicantes - Surfista Calhorda, além de tantas outras, e tudo isso em ritmo de carnaval, com caixa, tamborim, surdo e bumbo batendo, além é claro de um violão segurando os riffs.


  O que mais curto nesse bloco é o respeito, ao menos nas duas vezes que fui pular com eles (2015 e 2016) não vi brigas, vi a galera respeitando os moradores, lixo no lixo e tudo que a maioria dos foliões não fazem, no ano passado até rolou um pedido de casamento! Além disso o todo momento é anunciada a igualdade de generos, e a liberdade, seguido de um grito que ecoa:

 "Desmascarar o Facho, desmascarar o Fascista que é você!"

Então você meu caro amigo Punk, Hardcore, ou apenas mais alguém que passa o carnaval em casa porque nao curte toda essa encheção, ano que vem está convidado para o Bloco 77, venha pular numa boa e ser feliz, até porque é impossivel não ser feliz cantando "Pela Paz em todo mundo" versão marchinha. 

Texto por Wallace
e a foto foi gentilmente cedida por Juliana Naves
(apesar de ter sido o marido dela que tirou)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

(EP) – Adrift - Promessas


O EP Promessas da banda Adrift (confira entrevista com os caras aqui) tem 5 músicas e foi lançado esse ano na raça. A banda tem um hardcore melódico nervoso, rápido e bem trampado, as linhas de guita são ótimas o vacal tem um timbre legal. Curto muito a primeira música Sob as Lentes é aquele tipo de som (que eu sempre digo) me dá vontade de por no play e andar de skate, e essa é a melhor sensação que um som pode me causar. Curto a letra de "Do ouro ao Tolo" o melódico desse som é de quebrar. Mas para concluir 5 sons está pouco, estou no aguardo de um disco físico dos caras e é claro de um álbum completo. Confira o disco e a página dos caras nos links abaixo para saber mais.

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