segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

(Show) 1º Osasco Cultural (Ira! / Vespas Mandarinas) 21/11/2015

Aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro o 1- Osasco Cultural, o que seria uma versão da virada cultural da cidade de São Paulo. O evento aconteceu em diversos palcos espalhados pela cidade, ao longo das 24 horas de música rolaram diversos artistas famosos e espaço para as bandas locais também, além disso o Sesc Osasco funcionou 24 horas com teatro, cinema e dança. Eu fui para um único palco na noite do dia 21 para conferir as bandas “Vespas Mandarinas” e “IRA!” e aqui vai a resenha.

Vespas Mandarinas

Essa foi a segunda vez que tive a oportunidade de ver o Vespas ao vivo, a primeira delas foi na Clash Club quando fui chamado para fazer fotos do "Brothers of Brazil" e o show teria abertura do Vespas. A banda mudou um tanto desde então, na época o Thadeu Maneghini era guitarrista e no baixo tocava Flavio Guarnieri dessa vez temos um novo guitarrista  e Thadeu no baixo e voz. Os caras começaram com música nova, primeiro show na cidade estavam aquecendo o público, depois de alguns minutos de show e da espontaneidade do vocalista o público estava ganho quando a banda mandou as musicas; O Vício e o Verso, O Inimigo, Santa Sampa, Não Sei o que Fazer Comigo.
A galera já pulava e cantava todas elas. Sem um baixista o vocalista Thadeu perde um pouco a liberdade que tinha de largar a guitarra e cantar de microfone na mão, como eu o vi fazer na Clash, era possível fazer isso pois o baixo segurava e Chuck Hipólito mantinha uma das guitas, ele larga o baixo e pira um pouco ainda, mas aí o show fica com a sonoridade mais vazia, mas gosto muito dessa pira, anima o público. Um ponto bom em ter um novo guitarrista é que o cara manda bem, sente o som e desce a mão. Para o Vespas ficar redondinho acho que tinha que ter um baixista e que Thadeu ficasse livre apenas para cantar (ou uma terceira guitarra, porque não??). Show ótimo e espero poder vê-los na ativa mais uma vez.

IRA!
Meu pai tem o disco “Núcleo Base” e sempre o ouviu, ou seja eu sempre ouvi IRA. Pois bem, alguns anos atrás quando anunciaram o fim da banda fiquei bem triste pois nunca havia visto, e nunca mais veria. Eis que em uma virada cultural de São Paulo eles voltaram à ativa, infelizmente não pude ir e mantive assim o IRA em minha lista de bandas que queria ver. Mas por sorte tocariam em Osasco, juntaram a fome com a vontade de comer e voila. Os caras subiram no palco já mandando "Longe de Tudo" o publico ja pirou (eu principalmente) e o bicho comeu solto, era sucesso atras de outro, só sonzeira. Nazi já não canta mais como anos atrás, mas o Scandurra continua arregaçando. A banda tem uma nova formação e nessa formação tem um baterista que enfia o braço sem dó, o que deu um ganho músical gigante para a banda. Entres os sons tocados tivemos: "Ninguém Precisa da Guerra", "Saída", "Rubro Zorro", "Flerte Fatal", "Envelheço na Cidade", "Girassol" e mais uma caralhada.
Show muito bom, mais um que estava na minha lista e consegui ver em 2015. Uma parada legla que fiquei sabendo é que o IRA começou a formar a banda com um amigo de Nazi e Scandurra que vivia em Osasco, assim os 3 se reuniam na cidade para escrever e planejar a banda. Segundo Nazi esse amigo já faleceu, a banda dedicou a canção "Rubro Zorro" em sua memória.

Texto e Fotos: Wallace Nunes


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